O que é o Protocolo de Bullying - e por que sua escola precisa de um?
- Cape Psicologia
- 12 de jun.
- 2 min de leitura
O bullying escolar é um fenômeno recorrente que pode deixar marcas profundas no desenvolvimento emocional, social e acadêmico de crianças e adolescentes. Muito além de “brincadeiras de mau gosto”, o bullying é uma forma de violência sistemática que compromete o bem-estar e o direito à aprendizagem. E é justamente para enfrentar esse problema que surge o Protocolo de Prevenção e Combate ao Bullying.
O que é o protocolo de bullying?
Trata-se de um conjunto de diretrizes formais adotado pela escola para identificar, agir e prevenir casos de bullying entre estudantes. Ele funciona como um passo a passo institucional, garantindo que toda a equipe saiba como proceder diante de situações de violência intencional, repetitiva e desigual.
Esse protocolo está em consonância com a Lei nº 13.185/2015, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática no Brasil, e deve envolver todos os atores escolares: professores, gestores, estudantes, famílias e profissionais de apoio, incluindo o psicólogo escolar.
O que o protocolo deve incluir?
Um bom protocolo de bullying deve prever:
Definição clara do que é bullying, com exemplos de agressões físicas, verbais, virtuais e psicológicas.
Procedimentos de escuta e acolhimento, garantindo sigilo, empatia e respeito às vítimas e também aos agressores.
Canais de denúncia acessíveis e seguros, como caixas de escuta, formulários ou espaços online protegidos.
Fluxo de atendimento institucional, com definição de papéis (quem acolhe, quem notifica, quem acompanha).
Encaminhamentos e intervenções educativas, como rodas de conversa, mediação de conflitos e envolvimento das famílias.
Ações preventivas e pedagógicas contínuas, como campanhas, debates e projetos de cultura da paz.
O papel do psicólogo escolar
O psicólogo escolar tem um papel estratégico na implementação e acompanhamento do protocolo, atuando como facilitador da escuta, formador de professores, e articulador entre escola e rede de proteção. Sua presença ajuda a transformar o enfrentamento do bullying em uma ação educativa, empática e restaurativa, e não apenas punitiva.
Implementar um protocolo de bullying não é um ato burocrático, mas sim uma estratégia de cuidado. Ele promove um ambiente mais seguro, fortalece a cultura do respeito e ajuda todos os envolvidos a desenvolverem habilidades de convivência e resolução de conflitos.
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